quarta-feira

Ninguém escreve sobre a sua felicidade, muito menos as pessoas lêem a felicidade dos outros... Somos uma mente tão inferior que apenas só nos identificamos com sentimentos de tristeza, maus amores, ou até azares. Mesmo as grandes histórias não se prendem por grandes paixões, mas sim pelo desenrolar dos dramas. Será por isso que tanto invejamos a felicidade dos outros? Porque não sabemos reconhecer a nossa? 
Um simples exemplo, as grandes músicas são reconhecidas porém apenas são entendidas quando estamos em baixo, quando deixamos a melodia de lado e de repente sentimos que a letra é a nossa história. A verdade é que nem é muito difícil, a letras são muitos ambíguas com esse propósito, para acharmos que resume toda a nossa história num momento. 
Na minha vida não cabe os pessimismos, vivem boas historias como recordações, mas não passam disso. Tanta gente que faz de historia de "mal de amores" como bolos: mexe, remexe, coloca fermento, cresce, e fica a repousar. Não vale a pena, passado deve ser definido como isso, e só dessa forma é seguiremos para outro patamar, outras vivências, e só ai paramos de invejar a felicidade dos outros e paramos para viver a nossa. De boas lições e conselhos estamos todos cheios, de como ultrapassar um amor, de como conquistar o mesmo, mas ninguém pára para viver a sua vida do zero, sem conhecimento nem esperanças, como cada dia fosse uma novidade. Toda a gente vai "cheia de razão", ou então com cuidado porque já bem se dizia "gato escaldado tem medo de água fria", mas é hipócrita vivermos de suposições. Até que ponto iremos viver na mesma mentira?

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